- PARTE II
“Os cristãos, de fato, não se distinguem dos outros homens, nem por sua terra, nem língua ou costumes. Com efeito, não moram em cidades próprias, nem falam língua estranha, nem têm algum modo especial de viver. Pelo contrário, vivendo em cidades gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes do lugar quanto à roupa, ao alimento e ao resto, testemunham um modo de vida social admirável e, sem dúvida, paradoxal.”
Admiravelmente paradoxal, tudo é tão igual mas tão diferente, porque? Bem, porque dentro daquela mochila parecida com tantas outras haja um livro nada comum para um ambiente, e num espaço onde predomina a razão, eles ousem abrir caminhos para fé, porque sabem por experiência própria que ambas não se excluem, e não a lugares onde o senhorio de Jesus não possa ser estabelecido.
É eles não se distinguem nem pelas vestes, nem pelos desafios, é preciso tirar boas notas pensar no futuro, mas a anseios diferentes em seus corações, vivem a realidade, pautados por um sonho.
Assim o campo do saber se transforma em campo de missão, afinal eles não estão na universidade apenas para aprender, estão para viver a fé, e embora vivam conforme os costumes do seu tempo, como não poderiam deixar de ser, sonham com a implantação de uma cultura diferente, e se esforçam para encher toda sociedade desta cultura, de pentecostes, para que o mundo seja melhor, e a universidade também vira lugar de grupo de oração, no dia de GOU, nada de cafezinho, a compromisso marcado no intervalo, os quinze minutos são preciosos, tempo necessário para que muitas e muitas pessoas encontrem o rumo certo para suas vidas.
De fato a aparência é semelhante de tantos outros estudantes, mas a alma é missionária, e assim através de suas vidas o sopro do Amor vai se espalhando pelas universidades deste país. Missão que não termina no esperado dia da formatura, pelo contrario, é hora de viver o sonho com coerência. Sim é hora de dar testemunho de fé, pela seriedade competência, profissionalismo , honestidade e caridade, afinal a muito trabalho ainda pela frente, uma civilização a ser construída.
É eles estão nas universidades, exercem uma profissão, fazem parte da sociedade, no entanto pelo sonho que tem guardado em seus corações são levados a testemunhar um modo de vida realmente admirável e paradoxal, próprio daqueles que são chamados de cristão, independentemente do lugar e da época em que vivam.